Sergio Gomes, obrigado!

No ano 2000, eu tinha aulas de bateria com Maurício Leite. Naquele ano, por sugestão dele, passei a considerar a hipótese de fazer uma faculdade de música. O Maurício me passou o contato do Sergio Gomes, que na época dava aulas nas faculdades FAAM e Santa Marcelina, para que eu obtivesse informações sobre os cursos e sobre o vestibular.

O primeiro e rápido encontro foi no ”castelinho” (antigo prédio do curso de música) na FAAM. Depois, marcamos um encontro na Ritmus, escola de bateria que ficava na Rua Teodoro Sampaio. Logo nesses encontros, já me deparei com a simpatia e o senso de humor do Sergio.

Prestei o vestibular da Santa Marcelina e passei! No início do curso, o Sergio era “apenas” meu professor de bateria, o que já era ótimo!

Lembro com carinho das aulas (métodos, sons, debates, exercícios), das bancas e das transcrições. Durante as aulas, fui ”cobaia” do que viria a ser o maravilhoso Novos Caminhos da Bateria Brasileira. Que honra!

Lembro da luta para melhorar a estrutura das salas de estudo e aumentar a quantidade de baterias na faculdade. Conseguimos!

Lembro dos cafés (Sergio, eu não tomo café.). Lembro dos almoços… Num dos primeiros almoços, ele percebeu que eu fazia tudo como canhoto. Não se conformava, pois tocar bateria é a única coisa que faço como destro.

Lembro da aula de percussão complementar. Só ele pra me fazer pegar um pandeiro ou um berimbau na mão (não toco percussão). Eu adorava essa aula!

Durante o curso, ganhei um amigo, um mestre, uma referência! Ele virou “Serjão” ou “Gooomes”, e eu “Carlão” ou “Contrêêêgas”.

Em 2005, sem espaço pra praticar, me ajudou a conseguir com que eu continuasse indo à Santa Marcelina para estudar.

Depois, me convidou a dividir a enorme sala que ele alugava em Moema. Claro que fui! Mais cafés, mais papos, além de umas “bóias filadas” em sua casa, que era bem perto.    

No período em que o Sergio esteve nos EUA, mantivemos contato pelo Skype e por email. Mestre, desculpe não ter podido te visitar. Convites não faltaram.

Pouco depois que voltou para São Paulo, o Sergio passou a ter uma sala no estúdio do Mauricio Leite, local onde também trabalho. Pra mim foi ótimo! Afinal, passei a “trocar figurinhas” quase que diariamente com meus dois mestres, o “Milk” e o “Gooomes”!

Foram mais longos papos sobre música, vídeo-aulas, equipamentos, mercado musical, aulas, família, saúde, futuro…

No início deste mês, batemos o último papo em Extrema (MG), onde o Sergio estava vivendo nos últimos meses, cercado do carinho de sua família. Obrigado à família do Sergio por me receber!  

Obrigado Mauricio por me apresentar o Sergio!

Obrigado Sergio!!!

 

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